domingo, 19 de agosto de 2012

Eu queria pegar um ônibus espacial e colher as estrelas lá em cima
Atravessar por um buraco negro e cair em cima dos seus braços
Voce sabe que nada é por acaso
Quando eu comecei sentir meu corpo formigando
Caçando as borboletas prezas no estômago

Não há pra que correr, o final da linha está fora dos trilhos
Se nos apressarmos demais podemos pegar o voo errado
E eu estou agora calmamente pousando minha cabeça no seu colo.
Quando criança pensava que se eu mirasse em direção ao crepúsculo
e corresse até perder o ar, chegaria a tempo de me aquecer um pouco.

Aqui onde eu vivo às vezes não consigo enxergar
Eu não consigo enxergar todas estrelas que queria
E então pintamos todo o quarto cheio delas.
Elas irão se apagar assim que fecharmos os olhos
Ou elas irão permanecer acesas por toda eternidade.

Se gostasse tanto de te ver com meu casaco
Diria, cai bem melhor em ti pra que dizer que não?

Borboletas que vivem em marte
Coelhos que vivem na lua.







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