sexta-feira, 1 de junho de 2012


O primeiro amor é um doce desespero
tal hora do dia vem sereno, nos afaga
nos mantém coagidos a aceitar seus defeitos
até mesmo suas falhas.

Dentre os devaneios que nos corrompem
nos confundem
da efêmera
a mais doce epifania.

Vem nos saldar a noite, antes de dormir
e no clarão do acordar do dia.

O primeiro amor
quem sabe até nos torne altruísta
Talvez deixe-nos mais benevolente
és o início do seu livro encantado
são dias longos
dentre algum contentamento descontente.

Talvez proclame:
"és o primeiro pensar de todo meu dia"
seja na coberta ou pálida monotonia

És a verdade cega quando se torna envelhecido
O primeiro amor, dos tantos outros mais que vieram comigo.

És tanto, quanto às vezes queria que não fosse nada
E por fim se torna apenas um grito silencioso.
Nos acompanhando por toda longa estrada.

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