segunda-feira, 9 de dezembro de 2013



Metamorfoseava









Seca a árvore,
Debaixo de onde eu sempre passava.
Eu, já diferente me encontrava.
Digo,
antes da árvore, [metamorfoseava.

Ela também mudara a afeição
Eu vi chorar a árvore
Em um declínio evasivo
Saltara as veias pelo chão.

Diria eu aos meus botões:
O chão prendera a árvore,
E o céu prendera o chão?

Perdurava-se como suposta hegemonia
De Deus, deuses, semideuses e seus guardiões.
Mas claro, por cansaço, no final era o homem
Criador do céu e chão.
Causador da tênue ligação de explicações.

A resposta cabe em um fio
E em um fio, geram também as contradições.

De nada mais adiantava
Era passado toda aquela ligação.
Seca a árvore estava.

Era um tempo inexistente, pura invenção.
Era um pensamento vago
E vagou-se em vão.












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