Como é bonito olhar o céu
Noites claras
Como a pele em que me aconchego.
Um campo escuro cercado de vaga-lumes.
A brisa fria
Que fazes a brasa aumentar mansamente.
O repouso sagrado e necessário
Qual nos aflige da cabeça aos pés
Com que esplendor amanhece o dia
Silencioso e lento no despertar do sonho.
Agraciada sensação da mente
Gozando para fora
O quão a alma se está contente.
Que venha mansa e serena
As palavras que serão palpitadas
Ao pé do ouvido.
Faremos da terra e do céu,
Um corpo apenas...
Desdobrando-se
Pelos galhos secos que se farão floridos.
Como é bonito te ver entre tudo isso
minha pequena
dona de meus mais divinos apegos.
_Soneto para mãe luz
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